Aquilo que me alimenta, tbm é aquilo que me destrói...
Meu primeiro contato com bebidas alcoólicas foi ano passado, na final da libertadores, fomos ver a derrota do cruzeiro no parque e levemos muita cerveja, até então aquilo era novo pra mim, bebi e não senti nada, bebi mais uma latinha para ver o que tinha de tão bom que todos bebiam mais e mais...assim eu fiquei bebado pela primeira vez.
Meus amigos me levaram até a porta da minha casa, e essa seria a primeira de muitas vezes que eles me trariam aqui.
Depois desse dia percebi uma necessidade imensa de manter-me bêbado nas festas, porque?
Bêbado eu sou mais divertido...tudo fica mais intenso, alegrias e tristezas a flor da pele.
Passei muito mal com bebidas, e já paguei muito mico tbm. O dia mais marcante foi quando eu cheguei na minha casa as 4 da manhã, estava sozinho e a casa trancada, muito tonto, deitei-me em uma mesa do lado de fora da casa e apaguei. Meu pai disse que chegou com minha mãe as 5 da manhã, minha irmã se assustou ao me ver desmaiado na mesa, eu vomitava muito deitado, quase morri asfixiado com meu próprio vomito, com muito custo meu pai consegui erguer meu corpo, eu pude respirar, não via nada, minha irmã chorava assustada, meu pai tirou minha roupa imunda, me levou nu para o banheiro e tirou toda aquela nojera. Minha mãe jogou um colchão no chão, meu pai me vestiu, me deitaram e eu só acordei as 4 da tarde do outro dia.
Levei a maior bronca da minha vida. Não apanhei, pelo contrário, meus pais queriam que eu me livrasse desse vicio que me faz mal.
Não foi dessa vez, no meu sangue ainda corre o álcool que eu consumi ontem, e continuarei consumindo até o dia em que eu conseguirei me livrar deste terrível mal que me corrói.
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